Nos primeiros dias de governo, Donald Trump implementou diversas medidas para combater a imigração ilegal nos Estados Unidos. Entre elas, destaca-se a declaração de emergência nacional na fronteira com o México, com o envio de tropas e agentes federais, além da retomada da construção do muro na fronteira. Também foi adotada uma política mais rígida de deportação, com a ampliação da deportação acelerada, permitindo expulsões sem audiência judicial para imigrantes com menos de dois anos no país.
Além disso, Trump assinou uma ordem executiva que elimina a cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais ou com vistos temporários nascidos nos EUA, o que gerou controvérsia jurídica, já que a medida foi considerada contraditória à Constituição. Outra mudança significativa foi a revogação de uma proibição de 2021 que impedia a prisão de imigrantes em locais como hospitais e igrejas, permitindo que agentes de imigração realizem prisões nesses ambientes.
O governo também retomou o polêmico programa “Fique no México”, que obriga solicitantes de asilo a esperar no país vizinho enquanto aguardam a análise de seus pedidos. Além disso, o Departamento de Segurança Interna restringiu o uso do programa de “parole”, que permite a entrada emergencial de imigrantes, visando um controle mais rigoroso sobre os casos. Essas mudanças visam endurecer as políticas de imigração, contrariando decisões anteriores do governo de Joe Biden.