O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem adotado uma postura mais conciliatória em relação à China, distanciando-se do tom agressivo de sua campanha eleitoral. A mudança reflete uma estratégia pensada para preservar a economia americana e garantir sua popularidade, reconhecendo a importância do desempenho econômico para o sucesso de seu governo. De acordo com o analista Américo Martins, Trump demonstrou inteligência ao perceber, logo no início de seu mandato, que sua presidência dependia de uma economia estável.
Trump tem priorizado políticas que visam combater a inflação, gerar empregos e atrair investimentos, considerando que uma guerra comercial com a China seria prejudicial aos seus objetivos. O presidente tem se afastado da ideia de aplicar tarifas sobre produtos chineses, uma proposta de sua campanha, e optado por negociações diretas com Pequim. Esse ajuste na estratégia já gerou efeitos positivos nas relações bilaterais, incluindo uma conversa telefônica considerada produtiva com o presidente chinês Xi Jinping antes da posse oficial.
A mudança na postura de Trump em relação à China demonstra sua capacidade de adaptar sua abordagem à realidade do cargo, priorizando a estabilidade econômica a longo prazo. Ao escolher um caminho de diálogo e evitar tensões com a China, o presidente busca prevenir instabilidades no mercado que possam prejudicar a economia dos Estados Unidos e, consequentemente, sua popularidade política.