O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva no dia 20 de janeiro de 2025 que adia o banimento do TikTok por 75 dias. A medida foi tomada para dar tempo à administração para decidir as ações a serem tomadas em relação à plataforma. A ordem também orienta o Departamento de Justiça a esclarecer que empresas como Apple, Google e Oracle, que trabalham com o TikTok, não cometeram violação de lei durante esse período. A decisão reflete um adiamento das regras que entrariam em vigor conforme uma legislação de abril de 2024, que exigia a venda da operação americana do TikTok ou seu banimento.
Trump ressaltou que, se um acordo for fechado, os Estados Unidos devem ter participação na propriedade do TikTok. Segundo o presidente, caso o acordo não aconteça, a plataforma não terá valor. Ele afirmou que, se o acordo for aprovado, o TikTok poderia ser avaliado em US$ 1 trilhão, com os Estados Unidos ficando com metade dessa quantia. O ex-CEO do TikTok, Shou Zi Chew, teria se mostrado favorável à ideia de compartilhar a operação da rede social com os EUA, conforme comentários de Trump.
O governo americano tem justificado a possível proibição do TikTok alegando preocupações com a segurança nacional, devido à coleta de dados de cidadãos dos Estados Unidos pela empresa chinesa ByteDance, proprietária do aplicativo. A plataforma já conta com mais de 170 milhões de usuários no país, o que intensifica as preocupações de espionagem. Apesar disso, a ByteDance nega as acusações, e a legislação aprovada em 2024 estipula que, sem a venda da operação, o app seria banido no país.