O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, rejeitou veementemente a sugestão do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de usar força econômica para transformar o Canadá no 51º estado norte-americano. Em resposta, Trudeau afirmou que não há chance alguma de o Canadá se tornar parte dos EUA, destacando que a relação entre os dois países é fundamental para o bem-estar econômico e de segurança das respectivas nações.
Durante uma coletiva de imprensa em sua residência na Flórida, Trump foi questionado sobre a possibilidade de incorporar o Canadá e sugeriu o uso de “força econômica” em vez de força militar. Trump, que frequentemente critica o superávit comercial canadense com os EUA, mencionou a fronteira como sendo uma linha “artificial”. Além disso, o presidente americano reafirmou sua ameaça de impor uma tarifa de 25% sobre as importações do Canadá, que é o maior parceiro comercial dos EUA, com 75% das exportações canadenses destinadas ao mercado americano.
A ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, também reagiu aos comentários de Trump, enfatizando que eles refletem uma “completa falta de compreensão” sobre a força do Canadá enquanto nação soberana. Joly garantiu que o país não recuará diante de ameaças externas e reiterou o compromisso do Canadá com sua independência e seus interesses nacionais.