O Tribunal de Justiça de Goiás manteve, nesta terça-feira (7), a decisão da juíza Placidina Pires, que rejeitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público no contexto da operação Metástase. A investigação, que visava apurar possíveis desvios no Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) em parceria com uma grande instituição de saúde, não encontrou elementos suficientes para a continuidade da acusação. A decisão foi unânime, confirmando a ausência de acusação razoável ou justa causa para o prosseguimento do processo.
A defesa dos envolvidos, liderada pelo advogado Pedro Paulo de Medeiros, conseguiu demonstrar que não havia qualquer indício de irregularidade nas ações dos investigados, refutando as alegações apresentadas pelo Ministério Público. A juíza ressaltou que não foram encontrados elementos que justificassem o início de um processo criminal contra os funcionários das instituições envolvidas.
Além disso, o Ministério Público solicitou o arquivamento do inquérito civil-público relacionado ao caso, alegando a inexistência de indícios de práticas ilícitas. A decisão reafirma a ausência de fundamentos para prosseguir com as investigações, encerrando as ações judiciais relacionadas à operação.