Um tribunal sul-coreano reemitiu nesta terça-feira (07) um mandado de prisão para o presidente afastado do país, que está sendo investigado por acusações de insurreição. As autoridades têm enfrentado dificuldades para cumprir o mandado, especialmente após a tentativa frustrada de interrogar o ex-líder, que foi bloqueado por um cordão de segurança formado por militares e agentes do serviço de segurança presidencial diante de sua residência na semana passada.
Em resposta, os advogados do presidente afastado recorreram ao tribunal solicitando a anulação do mandado de prisão, mas a corte rejeitou o pedido no domingo (05), mantendo a ordem. Apesar das tentativas de contestar a medida, a unidade de investigação continua empenhada em cumprir o mandado e prosseguir com as investigações relacionadas às alegações de insurreição.
O ex-presidente segue sendo apoiado por uma parcela de jovens conservadores no país, que demonstram seu apoio à sua luta para reverter o impeachment. Apesar dos desafios legais e da pressão, ele afirmou que continuará a lutar contra as acusações até o fim. A situação gerou divisões no cenário político sul-coreano, com diferentes setores da sociedade se posicionando sobre as investigações e a validade das ações contra ele.