Um tribunal da Coreia do Sul reemitiu um mandado de prisão contra o ex-presidente do país, Yoon Suk Yeol, após uma tentativa frustrada de prisão realizada na última sexta-feira (3). A operação foi interrompida após um longo impasse na residência oficial, em Seul, onde a equipe de segurança presidencial impediu a detenção. A investigação foi conduzida pelo Corruption Investigation Office for High-Ranking Officials (CIO), que lamentou a recusa de cumprimento do mandado por parte do ex-presidente, o que impossibilitou o avanço da ação.
A tentativa de prisão ocorreu em meio a um cenário político tenso, após o ex-presidente ter decretado lei marcial no mês anterior. A medida gerou uma crise institucional profunda, que resultou no impeachment de Yoon pelo Parlamento em dezembro. Desde então, ele está afastado do cargo, e a situação se agravou com o novo mandado de prisão em seu nome, uma ação diretamente relacionada às acusações de insurreição.
O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul deve dar início ao julgamento sobre a permanência de Yoon no cargo em 14 de janeiro. O desfecho dessa decisão será um marco importante para a estabilidade política do país, que continua enfrentando um momento de grande incerteza institucional e política.