O Tribunal Distrital Ocidental de Seul decidiu prorrogar a detenção do presidente da Coreia do Sul, após preocupações de que ele pudesse destruir provas em uma investigação criminal relacionada à sua breve declaração de lei marcial, ocorrida no início de dezembro. A detenção foi estendida por mais 20 dias, com base no risco de obstrução da investigação, já que o presidente se recusou a ser interrogado pelos investigadores. Esta é a primeira vez que um presidente sul-coreano em exercício é preso.
O pedido para a prorrogação da detenção foi feito pelo Escritório de Investigação de Corrupção para Autoridades de Alto Escalão, após o presidente ter se recusado a colaborar durante os primeiros interrogatórios. A decisão do tribunal, anunciada no sábado (18), reflete as tensões políticas e jurídicas envolvendo a administração sul-coreana, especialmente em meio à investigação sobre a suposta insurreição vinculada ao episódio da lei marcial.
Até o momento, não há informações sobre se o presidente cooperará com os investigadores durante este período de detenção prolongada. O caso tem gerado ampla repercussão no país e está tornando a crise política na Coreia do Sul mais grave, com possíveis desdobramentos ainda incertos sobre o futuro do governo e da estabilidade política no país.