O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul suspendeu a sessão de abertura do julgamento de impeachment do presidente afastado após sua ausência na audiência, realizada nesta terça-feira (14). O advogado do presidente informou que ele não compareceria devido à tentativa de prisão, alegando que tal ação impedia o presidente de se manifestar adequadamente no processo. A próxima sessão está marcada para quinta-feira, e caso o presidente não compareça novamente, o julgamento seguirá com sua defesa sendo representada por sua equipe jurídica.
O Tribunal Constitucional tem 180 dias para decidir se o presidente será definitivamente removido do cargo ou se seus poderes serão restaurados. Durante este período, o presidente também enfrenta uma investigação criminal relacionada a alegações de insurreição. Um mandado de prisão foi emitido, mas a primeira tentativa de execução falhou devido a um impasse entre as autoridades e a segurança presidencial.
Em paralelo, o chefe de gabinete do presidente sugeriu que poderia haver uma negociação com as autoridades para evitar confrontos durante a execução do mandado, indicando a possibilidade de um local alternativo para interrogatório. A situação política da Coreia do Sul continua tensa, com a nação enfrentando um período de incertezas e discussões sobre a legalidade e os desdobramentos das ações envolvendo o presidente.