O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu, no dia 30 de janeiro de 2025, pela cassação do mandato de uma deputada federal, após a comprovação de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. A decisão foi tomada em virtude da disseminação de informações falsas durante as eleições de 2022, o que resultou também em uma inelegibilidade por oito anos. O julgamento foi apertado, com cinco votos favoráveis e dois contrários, e a deputada anunciou que recorrerá à decisão nas instâncias superiores, mantendo suas funções enquanto os recursos forem avaliados.
A cassação agrava a situação da deputada, que almejava a liderança da minoria na Câmara dos Deputados. Em 2024, ela já havia intensificado as articulações para o cargo, que também é disputado por outros membros do Partido Liberal. Apesar de ter o apoio de figuras importantes dentro da legenda, a deputada enfrenta desafios internos, incluindo desentendimentos com aliados e um desgaste com a figura de destaque do partido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que pediu uma maior distância em relação à parlamentar após um episódio polêmico em 2022.
A decisão do TRE-SP enfraquece ainda mais as ambições políticas da deputada, colocando em risco seus planos dentro da Câmara. Para o dia 1º de fevereiro de 2025, uma reunião importante foi convocada por líderes do Partido Liberal, em um momento crucial para definir a nova mesa diretora da Câmara. O cenário político continua se desenrolando, e as consequências dessa decisão podem impactar as futuras movimentações da deputada e de seus aliados no Congresso.