O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que conecta os estados do Tocantins e Maranhão pela BR-226, completa um mês neste dia 22 de janeiro. A tragédia resultou na morte de 14 pessoas, com três desaparecidos, e deixou profundas marcas nas famílias das vítimas. A estrutura da ponte cedeu no dia 22 de dezembro, levando veículos, incluindo carretas carregadas com substâncias perigosas, ao fundo do Rio Tocantins. As buscas começaram imediatamente, mas a presença de produtos químicos no rio dificultou o trabalho inicial. Atualmente, a operação está suspensa devido ao aumento do nível das águas, causado pela abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito.
Apesar das dificuldades, equipes de resgate continuam a trabalhar, e as famílias das vítimas enfrentam o luto enquanto aguardam notícias sobre os desaparecidos. As autoridades estão concentradas em concluir a remoção dos veículos presos na estrutura da ponte, e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que a travessia de balsas entre os dois estados será iniciada em breve. A construção de uma nova ponte foi anunciada, com previsão de conclusão em um ano, enquanto o plano de demolição da estrutura antiga já começou.
A investigação sobre a queda da ponte está sendo conduzida pela Polícia Federal, com a apuração das condições estruturais do local e as causas do colapso. A ponte, inaugurada na década de 1960, já apresentava sinais de deterioração, mas a falta de manutenção adequada ao longo dos anos pode ter contribuído para o acidente. Enquanto as equipes técnicas trabalham para garantir a segurança da área e a reconstrução da ponte, as comunidades afetadas enfrentam dificuldades logísticas e emocionais, tentando retomar a normalidade após o desastre.