Em 22 de dezembro de 2024, a ponte que ligava os estados do Tocantins e Maranhão desabou, causando a morte de 14 pessoas e deixando três desaparecidos. Durante o colapso, 18 pessoas estavam atravessando a ponte em diferentes veículos, incluindo caminhões, motos e carros. Um dos sobreviventes foi resgatado com vida, mas o impacto foi devastador, tanto para as vítimas quanto para as comunidades ao redor, que dependiam da travessia para atividades cotidianas e econômicas. O vereador de Aguiarnópolis, Elias Júnior, estava presente no momento do acidente e registrou imagens que mostram a gravidade da situação.
O desabamento gerou um grande sofrimento para as famílias das vítimas, que enfrentaram momentos de angústia durante a recuperação dos corpos, muitos dos quais estavam submersos no Rio Tocantins. Elias Júnior, que acompanhou de perto os resgates, destacou a dor das famílias e a dificuldade da população local, que agora depende de transporte por balsa para cruzar o rio. Essa solução temporária ainda enfrenta obstáculos, como problemas com a autorização da Marinha e ajustes nos acessos, o que tem dificultado a normalização do tráfego entre os estados.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) contratou uma empresa para operar o serviço de travessia de veículos e pedestres, mas a implementação tem sido adiada devido a entraves técnicos e burocráticos. Enquanto isso, os moradores seguem enfrentando grandes dificuldades, com a travessia por balsa sendo a única alternativa disponível. A investigação sobre as causas do colapso da ponte continua, e as autoridades buscam apurar responsabilidades enquanto a região luta para superar os efeitos desse desastre.