Em São Paulo, um estudo exclusivo da Pluxee revela que os trabalhadores precisam de R$ 710 adicionais por mês para cobrir os custos com vale-refeição (VR), devido ao aumento da inflação e ao crescimento dos preços das refeições. O levantamento mostra que o benefício, que em novembro era de R$ 668,42, caiu para R$ 600,50 em dezembro, o que não é suficiente para cobrir os custos de uma refeição completa, que chega a R$ 59,67 em média. Com isso, o valor do VR cobre apenas 10 dias úteis do mês, obrigando os trabalhadores a arcar com R$ 638,59 do próprio bolso para completar as despesas.
A inflação tem sido um fator determinante para o aumento dos custos das refeições, enquanto o valor do vale-refeição se manteve praticamente estável. Esse descompasso afeta diretamente o orçamento dos trabalhadores e pode comprometer o seu bem-estar. Empresas que buscam fortalecer o relacionamento com seus colaboradores devem estar atentas a esse impacto, especialmente em um contexto de maior desafio para reter talentos no mercado de trabalho.
Desde 2019, o valor do VR tem sofrido uma queda significativa, passando de 18 dias úteis cobertos para apenas 10 em 2024. A inflação acumulada e o aumento no custo de vida têm pressionado os trabalhadores, que enfrentam dificuldades para garantir um padrão mínimo de alimentação e qualidade de vida. A falta de reajustes no benefício oferecido pelas empresas se revela um obstáculo para aqueles que dependem desse apoio para suas necessidades diárias.