**Title**: Meta encerra programa de fact-checking nos Estados Unidos
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A Meta anunciou, nesta terça-feira (7), o fim do seu programa de verificação de fatos (fact-checking) nos Estados Unidos. A decisão, segundo o CEO Mark Zuckerberg, visa substituir os verificadores de conteúdo por notas da comunidade, em um modelo similar ao utilizado pela plataforma X (antigo Twitter). Zuckerberg afirmou que a medida visa retomar às raízes da liberdade de expressão, destacando que o programa de verificação gerava muitos erros e causava censura excessiva. Embora a mudança já tenha sido implementada nos EUA, ainda não há informações sobre sua aplicação no Brasil.
O CEO da Meta criticou a parcialidade política dos verificadores de fato, sugerindo que essa abordagem afetou negativamente a confiança dos usuários, especialmente nos Estados Unidos. Essa mudança de estratégia está alinhada com críticas de setores conservadores, incluindo o proprietário do X, Elon Musk, que já havia apontado a verificação de fatos como uma forma de censura. Musk também afirmou que as eleições recentes marcam um ponto de inflexão cultural, no qual a liberdade de expressão deve ser priorizada.
O anúncio ocorre em um momento em que Zuckerberg busca se aproximar do novo governo dos EUA, liderado por Donald Trump. Nesse contexto, o CEO fez uma doação significativa ao fundo de posse do presidente eleito. Além disso, a Meta continuará com seu programa de verificação de conteúdo em diversas plataformas, como o WhatsApp e o Instagram, por meio de parcerias com mais de 80 organizações de verificação em todo o mundo.