**Title**: Guarda civil comete homicídio em Osasco após crise no trabalho
**Text**: Henrique Marival de Sousa, guarda civil metropolitano de 46 anos, foi preso após cometer um homicídio dentro da Prefeitura de Osasco. O crime ocorreu durante uma reunião entre os agentes de segurança, que discutiam mudanças na gestão e no papel dos servidores. Marival, que antes atuava como agente de trânsito, foi transferido do serviço reservado para o efetivo, o que, segundo fontes, gerou um sentimento de desprestígio e insatisfação. Durante a reunião, ele teria interpretado essa mudança como uma perseguição e reagido de forma extrema, disparando contra o secretário-adjunto de Segurança, resultando em sua morte.
Antes de se tornar guarda civil, Marival trabalhou como agente de trânsito por cerca de dois anos na cidade. Seus colegas o descrevem como uma pessoa controlada e sem histórico de comportamento agressivo, lembrando até de episódios em que ele lidava com situações de tensão de maneira calma. Seu desejo de mudança de carreira o levou a prestar concurso para a Guarda Civil Metropolitana, onde passou a integrar o serviço reservado. No entanto, a mudança de gestão e a exigência de voltar a atuar com farda foram elementos que desencadearam sua reação.
O assassinato causou surpresa, especialmente pela relação conturbada entre Marival e seus superiores, mas que, até então, não indicava um desfecho tão trágico. A coluna tentou contatar a defesa do acusado, mas não obteve sucesso. O velório do secretário ocorreu na sede da Prefeitura de Osasco, com o sepultamento marcado para o final da tarde no Cemitério Bela Vista.