Após a repercussão negativa de medidas de fiscalização do PIX, o governo anunciou a revogação de normas que visavam combater a sonegação fiscal, implementadas pela Receita Federal no início de janeiro. A decisão foi tomada após uma série de boatos e informações equivocadas circularem nas redes sociais, levando a críticas de parlamentares e até a golpes contra consumidores. O governo enfrentou dificuldades de comunicação digital, com a gestão de sua presença nas redes sendo criticada tanto pela oposição quanto por aliados. Para lidar com a crise, o presidente nomeou um novo ministro da Secretaria de Comunicação Social, refletindo a necessidade de ajustes na estratégia de divulgação de ações governamentais.
Além da mudança no comando da comunicação, o governo enfrentou um desgaste ainda mais profundo com a reação à alteração nas regras de fiscalização, superando outras crises de destaque no mandato atual. As críticas, especialmente nas redes sociais, ofuscaram diversas ações positivas do governo, como a aprovação de medidas educacionais e tributárias. Entre essas ações, destaca-se a regulamentação da reforma tributária, sancionada pelo presidente, que visa simplificar e tornar o sistema tributário mais transparente. Outro anúncio importante foi a criação do programa Mais Professores, destinado a melhorar a formação e os salários de educadores no Brasil.
A revogação das novas normas e a reorganização da equipe de comunicação revelam os desafios que o governo enfrenta para comunicar suas políticas de forma eficaz e combater desinformação. A situação ilustra a crescente complexidade das estratégias de comunicação política, especialmente no contexto atual de polarização e disputas digitais, onde uma falha de comunicação pode gerar crises inesperadas. O governo, portanto, busca recuperar a confiança e melhorar sua conexão com a sociedade, um desafio central para a continuidade de suas ações.