Leitura: **Title**: Dólar tem leve queda após avanço inicial, com foco em cenário fiscal e externo **Text**: O dólar fechou em leve queda de 0,14% nesta quinta-feira (7), cotado a R$ 6,1042, após atingir R$ 6,05 no início da tarde. Embora o real tenha mostrado desempenho positivo até a metade do pregão, a moeda americana se recuperou no final do dia, refletindo um movimento de realização de lucros. Este foi o segundo dia consecutivo de queda do dólar, que acumula desvalorização de 1,23% em 2025. Analistas apontam que a ausência de novos sinais sobre medidas fiscais de contenção de gastos, após declarações do ministro da Fazenda, pode ter contribuído para o enfraquecimento da moeda brasileira. A evolução das taxas de juros dos Treasuries, impulsionada por dados econômicos dos Estados Unidos, também afetou o mercado, com a valorização do dólar frente a outras moedas latino-americanas, como o peso mexicano. O índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana contra uma cesta de seis moedas fortes, registrou uma leve alta, ultrapassando os 108 pontos. O avanço nos juros norte-americanos, aliado a declarações sobre o teto da dívida, aumentou as tensões nos mercados, afetando a dinâmica cambial global. Especialistas indicam que o início de ano reflete um ajuste no mercado cambial após o pico de saídas de recursos no final de 2024. Marcos Weigt, head da Tesouraria do Travelex Bank, observa que a liquidez do mercado deve retornar gradualmente, o que contribuirá para uma maior estabilidade nas taxas de câmbio. O Banco Central, por sua vez, manteve sua atuação vendendo dólares, com destaque para as intervenções de mais de US$ 21 bilhões realizadas no mês de dezembro, ajudando a reduzir a volatilidade do mercado cambial.

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Title: Dólar tem leve queda após avanço inicial, com foco em cenário fiscal e externo Text: O dólar fechou em leve queda de 0,14% nesta quinta-feira (7), cotado a R$ 6,1042, após atingir R$ 6,05 no início da tarde. Embora o real tenha mostrado desempenho positivo até a metade do pregão, a moeda americana se recuperou no final do dia, refletindo um movimento de realização de lucros. Este foi o segundo dia consecutivo de queda do dólar, que acumula desvalorização de 1,23% em 2025. Analistas apontam que a ausência de novos sinais sobre medidas fiscais de contenção de gastos, após declarações do ministro da Fazenda, pode ter contribuído para o enfraquecimento da moeda brasileira. A evolução das taxas de juros dos Treasuries, impulsionada por dados econômicos dos Estados Unidos, também afetou o mercado, com a valorização do dólar frente a outras moedas latino-americanas, como o peso mexicano. O índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana contra uma cesta de seis moedas fortes, registrou uma leve alta, ultrapassando os 108 pontos. O avanço nos juros norte-americanos, aliado a declarações sobre o teto da dívida, aumentou as tensões nos mercados, afetando a dinâmica cambial global. Especialistas indicam que o início de ano reflete um ajuste no mercado cambial após o pico de saídas de recursos no final de 2024. Marcos Weigt, head da Tesouraria do Travelex Bank, observa que a liquidez do mercado deve retornar gradualmente, o que contribuirá para uma maior estabilidade nas taxas de câmbio. O Banco Central, por sua vez, manteve sua atuação vendendo dólares, com destaque para as intervenções de mais de US$ 21 bilhões realizadas no mês de dezembro, ajudando a reduzir a volatilidade do mercado cambial.

Última atualização: 7 de janeiro de 2025 19:10

Redação

Tempo: 2 min.

**Title**: Dólar tem leve queda após avanço inicial, com foco em cenário fiscal e externo

**Text**: O dólar fechou em leve queda de 0,14% nesta quinta-feira (7), cotado a R$ 6,1042, após atingir R$ 6,05 no início da tarde. Embora o real tenha mostrado desempenho positivo até a metade do pregão, a moeda americana se recuperou no final do dia, refletindo um movimento de realização de lucros. Este foi o segundo dia consecutivo de queda do dólar, que acumula desvalorização de 1,23% em 2025. Analistas apontam que a ausência de novos sinais sobre medidas fiscais de contenção de gastos, após declarações do ministro da Fazenda, pode ter contribuído para o enfraquecimento da moeda brasileira.

A evolução das taxas de juros dos Treasuries, impulsionada por dados econômicos dos Estados Unidos, também afetou o mercado, com a valorização do dólar frente a outras moedas latino-americanas, como o peso mexicano. O índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana contra uma cesta de seis moedas fortes, registrou uma leve alta, ultrapassando os 108 pontos. O avanço nos juros norte-americanos, aliado a declarações sobre o teto da dívida, aumentou as tensões nos mercados, afetando a dinâmica cambial global.

Especialistas indicam que o início de ano reflete um ajuste no mercado cambial após o pico de saídas de recursos no final de 2024. Marcos Weigt, head da Tesouraria do Travelex Bank, observa que a liquidez do mercado deve retornar gradualmente, o que contribuirá para uma maior estabilidade nas taxas de câmbio. O Banco Central, por sua vez, manteve sua atuação vendendo dólares, com destaque para as intervenções de mais de US$ 21 bilhões realizadas no mês de dezembro, ajudando a reduzir a volatilidade do mercado cambial.