O TikTok anunciou que pode ser forçado a suspender suas operações nos Estados Unidos a partir deste domingo (19), após uma decisão da Suprema Corte dos EUA que validou a lei que obriga a plataforma a vender sua operação no país. A rede social, controlada pela empresa chinesa ByteDance, pediu que o governo americano tomasse uma decisão definitiva para evitar a aplicação da lei, o que garantiria a continuidade da plataforma no mercado norte-americano.
A decisão da Suprema Corte, que considerou a lei válida e não violadora da Primeira Emenda da Constituição, foi acompanhada por declarações do presidente Joe Biden, que afirmou que o caso seria resolvido por seu sucessor, Donald Trump, que assume a presidência na próxima segunda-feira (20). Trump, por sua vez, indicou que uma possível ordem executiva poderia suspender o banimento do TikTok por um período de 60 a 90 dias, para revisão da situação.
O CEO do TikTok, Shou Zi Chew, afirmou que Trump está comprometido em encontrar uma solução que permita a continuidade da plataforma nos Estados Unidos, defendendo uma posição favorável à liberdade de expressão. O governo Biden, por outro lado, não conseguiu fornecer a clareza necessária aos provedores de serviços essenciais para a operação da rede social, deixando um cenário de incerteza para a presença do TikTok no país.