O TikTok deixou de funcionar nos Estados Unidos no domingo (19), após a entrada em vigor de uma nova legislação que suspende sua operação no país. A decisão, que também resultou na remoção do aplicativo das principais lojas digitais, como Play Store e App Store, foi motivada por preocupações com a segurança nacional. O governo dos EUA alega que o TikTok coleta dados pessoais de cidadãos americanos e que esses dados poderiam ser usados pela China para fins de espionagem. A ByteDance, empresa controladora da plataforma, nega as acusações.
A lei, sancionada em abril de 2024, deu até este domingo para que a ByteDance encontrasse um comprador para a operação do TikTok nos EUA. Como a exigência não foi cumprida, a plataforma foi proibida, com multas previstas para empresas que desrespeitarem a legislação. Além do TikTok, outros aplicativos da ByteDance, como CapCut e Lemon8, também foram retirados das lojas digitais. A decisão foi respaldada pela Suprema Corte dos EUA, que considerou a lei válida, afirmando que ela não viola a liberdade de expressão garantida pela Constituição.
O presidente eleito dos Estados Unidos, que tomará posse no dia seguinte à suspensão do aplicativo, expressou apoio ao TikTok e indicou que pretende adiar a proibição por três meses. Ele afirmou que discutirá com a empresa chinesa formas de permitir que o app volte a operar no país. A medida visa dar mais tempo para negociar soluções antes que a proibição se torne permanente. A disputa entre segurança nacional e liberdade digital segue em destaque, enquanto os usuários americanos aguardam o futuro da plataforma.