O TikTok está envolvido em disputas legais em 20 países, incluindo um processo na Suprema Corte dos Estados Unidos, onde busca evitar a venda ou a proibição do aplicativo até 19 de janeiro. A plataforma, que conta com mais de um bilhão de usuários mensais, enfrenta crescente pressão devido a preocupações sobre segurança e possíveis influências externas, principalmente relacionadas à China. Países como a Albânia, que proibiu o aplicativo após um incidente violento, e a Rússia, que aplicou uma multa por não remoção de conteúdo proibido, estão entre os que tomaram ações contra o TikTok.
Além das questões legais, a plataforma enfrenta críticas por sua relação com a disseminação de desinformação e o possível compartilhamento de dados com o governo chinês. A ByteDance, controladora do TikTok, defende que essas preocupações são exageradas e que a empresa é majoritariamente de propriedade de investidores internacionais. O TikTok também foi banido na Índia e no Nepal e recebeu multas em outros países, como a Rússia e a Indonésia.
Governos de diversas nações, como Reino Unido e Canadá, adotaram restrições ao TikTok, proibindo o aplicativo em dispositivos de funcionários públicos, mas até o momento não houve proibições totais. A crescente pressão sobre a plataforma reflete a tensão global sobre a segurança digital e o controle das redes sociais, colocando o TikTok em uma posição difícil enquanto lida com a regulação e a percepção pública sobre suas operações.