A partir da noite de sábado, 18 de janeiro, o TikTok foi temporariamente suspenso nos Estados Unidos devido a uma nova lei federal que obriga a venda da operação do aplicativo no país. A medida afetou aproximadamente 170 milhões de usuários americanos, gerando reações de frustração nas redes sociais. Muitos tentaram contornar o bloqueio utilizando VPNs, mas sem sucesso. A expectativa é que a suspensão seja temporária, com possíveis negociações para a reativação da plataforma nos próximos dias.
O bloqueio foi determinado pela legislação sancionada em abril de 2024, que concedia até o dia 19 de janeiro para a empresa encontrar um comprador para sua operação nos EUA. Como o prazo não foi cumprido, o TikTok foi removido das lojas de aplicativos e ficou impossibilitado de fazer atualizações. O governo americano alega que o aplicativo representa um risco à segurança nacional devido à coleta de dados de usuários, especialmente por ser controlado pela empresa chinesa ByteDance, que nega qualquer acusação de espionagem.
O presidente eleito, Donald Trump, indicou que pretende adiar a proibição do TikTok por três meses, uma extensão que ele deverá anunciar após tomar posse. Além disso, a Suprema Corte dos EUA validou a lei, afirmando que ela não infringe a Primeira Emenda, que garante a liberdade de expressão. A Casa Branca deixou a decisão final sobre a implementação da lei nas mãos de Trump, que deverá tomar a decisão após a sua posse.