O TikTok foi suspenso nos Estados Unidos em 19 de novembro de 2024, após a implementação de uma lei federal que exige a venda de sua operação no país. A medida ocorreu em meio a alegações de que a plataforma chinesa coleta dados confidenciais de usuários americanos, o que seria um risco à segurança nacional. A decisão foi confirmada pela Suprema Corte dos EUA, que considerou a lei válida e compatível com a Constituição. O aplicativo, que possui 170 milhões de usuários no país, foi removido das lojas de aplicativos e está proibido de receber atualizações, com penalidades previstas para empresas que desrespeitarem a legislação.
A lei foi sancionada em abril de 2024 e concedeu ao TikTok um prazo até o dia 19 de novembro para vender sua operação nos EUA. O governo argumenta que a China poderia utilizar os dados coletados para atividades de espionagem. A ByteDance, empresa dona do TikTok, nega essas alegações. Apesar da suspensão, há expectativa de que o novo presidente dos EUA, Donald Trump, adie a implementação da proibição, com a possibilidade de suspender a medida por até 90 dias para buscar uma solução que permita a continuidade do funcionamento do aplicativo no país.
A decisão do governo americano gerou repercussões significativas entre os usuários, que já começam a migrar para outras plataformas, como o Xiaohongshu, também conhecido como RedNote, um aplicativo chinês similar ao TikTok. Além disso, a situação ainda está sendo acompanhada de perto, pois o novo governo dos EUA poderá rever as ações tomadas por meio de uma ordem executiva, considerando as implicações para a liberdade de expressão e as relações comerciais com a China.