Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu o Tibete nesta terça-feira (7), causando a morte de 126 pessoas e deixando quase 200 feridos. O epicentro foi localizado no condado rural de Tingri, próximo ao Monte Everest, a uma profundidade de 10 km. Câmeras de segurança registraram o momento do tremor em Shigatse, uma das cidades sagradas da região, onde ruas foram tomadas por escombros. Mais de mil edifícios foram destruídos, e equipes de resgate, formadas por mais de 1,5 mil socorristas, estão mobilizadas para encontrar sobreviventes.
As autoridades chinesas declararam prioridade máxima para a assistência às vítimas e o reassentamento de desabrigados, com o presidente do país enfatizando a necessidade de reduzir o número de fatalidades. A região, administrada pela China como território autônomo, é conhecida por frequentes abalos sísmicos devido ao encontro de placas tectônicas. As temperaturas que caem a -16ºC durante a noite aumentam a urgência das operações de resgate.
O líder espiritual do Tibete, o Dalai Lama, expressou suas condolências e orações por meio de um comunicado. O impacto do tremor também reacende discussões sobre a administração chinesa na região, frequentemente alvo de críticas de grupos de direitos humanos. Este evento ocorre em um contexto de recorrência sísmica, lembrando o terremoto de dezembro de 2023, que resultou em 151 mortes.