Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu a região do Tibete na manhã de terça-feira (7), horário local, deixando pelo menos 53 mortos e 62 feridos, de acordo com autoridades locais. O epicentro do tremor foi registrado a cerca de 75 quilômetros ao norte do Monte Everest, em uma área montanhosa de alta altitude e elevada atividade sísmica, devido ao encontro das placas tectônicas da Índia e da Eurásia. O abalo também foi sentido no Nepal, incluindo a capital Kathmandu, onde moradores relataram tremores significativos, embora ainda não tenham sido confirmados danos graves ou vítimas na região.
As autoridades chinesas mobilizaram cerca de 1,5 mil trabalhadores de resgate e bombeiros para realizar buscas por sobreviventes nos escombros. A profundidade do terremoto foi estimada em 10 quilômetros, o que contribuiu para sua intensidade. Próximo ao epicentro, comunidades isoladas em áreas remotas foram particularmente afetadas, representando um desafio adicional para as equipes de emergência. A região já havia registrado outros terremotos de magnitude semelhante no último século, destacando a vulnerabilidade das populações locais.
Historicamente, terremotos nesta região têm causado destruição significativa, como o tremor de magnitude 7,8 em 2015, que resultou em mais de 8,7 mil mortes e deslocou o Monte Everest em três centímetros. Apesar da localização geograficamente propensa a abalos sísmicos, o impacto humanitário e os desafios de resgate continuam a exigir esforços internacionais para mitigar os danos e proteger os habitantes.