Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu a região do Tibete, na China, causando pelo menos 95 mortes e extensos danos materiais. O abalo sísmico, descrito como muito forte, teve epicentro a apenas 30 quilômetros de profundidade, o que intensificou seus efeitos destrutivos. Réplicas frequentes, com magnitudes entre 4 e 5 na escala Richter, foram registradas após o evento principal, e especialistas estimam que novos tremores possam ocorrer por cerca de uma semana, considerando o histórico sísmico da área.
O fenômeno teve origem na colisão entre as placas tectônicas da Índia e da Eurásia, cuja movimentação lenta, mas de grande impacto, gera tensões acumuladas que resultam em terremotos. A região afetada, localizada no Himalaia, é conhecida por sua vulnerabilidade sísmica devido à geologia local. O abalo foi sentido em países vizinhos, como Índia e Butão, ampliando seu alcance e consequências. Especialistas destacam a dificuldade em prever terremotos, embora sistemas de alerta em outros países, como o Chile, ofereçam algum tempo para evacuação.
As comunidades locais, compostas por vilas pobres com infraestrutura precária, foram severamente impactadas. Casas simples e pouco resistentes desabaram, dificultando o resgate de sobreviventes, que segue em ritmo intenso. As autoridades intensificaram as operações de busca com reforço no contingente de socorristas. A tragédia evidenciou a necessidade de investimentos em infraestrutura mais resiliente e sistemas de alerta para mitigar os danos em eventos futuros.