Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu a região do Tibete, no dia 7 de janeiro de 2025, matando ao menos 126 pessoas e deixando outras 188 feridas, segundo fontes oficiais. O tremor, que ocorreu a cerca de 75 quilômetros ao norte do Monte Everest, também foi sentido no Nepal e em áreas do oeste da China. O epicentro foi a uma profundidade de cerca de 10 quilômetros, o que contribuiu para a intensidade dos tremores secundários, que chegaram a ser cerca de 50 em um intervalo de três horas após o evento principal. A região é conhecida por sua atividade sísmica, resultado do encontro das placas tectônicas da Índia e da Eurásia.
Cerca de mil casas foram danificadas pelo terremoto, e a cidade de Lhasa, a capital do Tibete, está a cerca de 380 quilômetros do epicentro, enquanto a segunda maior cidade, Shigatse, está a apenas 23 quilômetros. As equipes de resgate, compostas por aproximadamente 1,5 mil bombeiros, estão trabalhando para localizar vítimas nos escombros, e as autoridades continuam a atualizar o número de mortos e feridos à medida que as operações avançam. Na capital do Nepal, Kathmandu, os moradores também sentiram os efeitos do tremor, mas até o momento não há informações sobre grandes danos ou vítimas na cidade.
A região do Himalaia é propensa a terremotos, e eventos dessa magnitude não são raros. Em 2015, o Nepal foi devastado por um tremor de magnitude 7,8, que causou a morte de mais de 8 mil pessoas. A área ao redor do Monte Everest, uma das mais altas do planeta, tem sido afetada por atividades sísmicas ao longo do tempo, e esse evento mais recente reforça o risco contínuo para as comunidades locais. A situação segue sendo monitorada de perto, com as autoridades em alerta para novos tremores e possíveis deslizamentos de terra devido à instabilidade do terreno.