O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, enfrenta uma nova tentativa de prisão por insurreição, após uma falha em sua tentativa de implementar a lei marcial em dezembro. A situação gerou um impasse com as forças de segurança, resultando em manifestações de apoio e oposição em frente ao complexo presidencial, fortificado com arame farpado e barricadas. A polícia se prepara para uma ação mais enérgica, considerando até o uso de unidades táticas especiais para cumprir o mandado de prisão.
O investigador-chefe da operação, Oh Dong-woon, lamentou a falha da última tentativa de prisão e afirmou que a nova ação seria mais bem preparada, com o objetivo de não deixar espaço para mais obstáculos. No entanto, especialistas apontam que, além do uso de força, é necessário garantir a segurança de todos os envolvidos, incluindo os manifestantes, para evitar um possível confronto armado entre as partes.
Dentro do cenário político, há um intenso debate sobre a legalidade da prisão e a jurisdição do tribunal que emitiu o mandado. Defensores de Yoon alegam que o processo é inválido, enquanto apoiadores do presidente afastado exigem sua proteção legal até que sua culpa seja provada. A situação permanece instável, com a polícia planejando uma operação que pode durar dias para cumprir o mandato.