Em resposta a uma intensificação das políticas de imigração adotadas pelo ex-presidente Donald Trump, o México e os Estados Unidos enfrentam novas tensões. Trump, em sua atual campanha, reativou medidas como o envio de até 10 mil soldados à fronteira entre os dois países, justificando-as como parte de uma emergência nacional para conter a imigração ilegal e acelerar deportações. A ação foi criticada pela presidenta do México, Claudia Sheinbaum, que considera a medida uma fonte de tensão desnecessária e prejudicial à cooperação bilateral.
Em meio a esses atritos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou em contato com Sheinbaum para reforçar o compromisso com a construção de relações produtivas entre os países da América, incluindo os Estados Unidos. Durante a conversa, ambos discutiram o fortalecimento de mecanismos regionais, como a CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), com foco na promoção da paz, democracia e desenvolvimento. Lula destacou a importância de manter a estabilidade regional em tempos de desafios globais.
Além do diálogo sobre a estabilidade regional, Lula também aproveitou a oportunidade para convidar Sheinbaum a realizar uma visita de Estado ao Brasil, com o objetivo de estreitar ainda mais as relações entre os dois países. O convite ocorre em um momento de boas perspectivas para a relação bilateral, reafirmando o interesse mútuo em manter laços diplomáticos construtivos e frutíferos para a América Latina.