O presidente eleito dos Estados Unidos gerou controvérsias ao sugerir que o Canadá fosse incorporado como o 51º estado norte-americano. A declaração foi acompanhada por críticas aos custos de defesa dos EUA em relação ao país vizinho e ameaças de impor tarifas econômicas, supostamente para compensar o fluxo de drogas pelas fronteiras. Em resposta, o primeiro-ministro canadense rejeitou a possibilidade de integração, reforçando a importância da parceria comercial e de segurança entre os dois países.
As declarações geraram reações enérgicas do governo canadense, com a ministra das Relações Exteriores classificando os comentários como uma demonstração de falta de compreensão sobre a força do Canadá. Além disso, o primeiro-ministro canadense reforçou que a fusão entre os dois países é uma possibilidade inexistente, utilizando uma metáfora contundente em suas redes sociais para ilustrar sua posição. As ameaças econômicas foram vistas como um teste à relação bilateral, tradicionalmente marcada por cooperação mútua.
Internamente, o Canadá enfrenta também um cenário político delicado, com o anúncio da renúncia do primeiro-ministro ao comando de seu partido, visando fortalecer as chances eleitorais de sua legenda nas próximas eleições legislativas. O país, que opera sob um sistema parlamentarista e integra a Commonwealth, busca manter sua estabilidade política e reafirmar sua soberania diante das pressões externas e internas.