A situação política na Venezuela se intensifica a poucos dias da posse do presidente Nicolás Maduro para um terceiro mandato, marcada para 10 de janeiro. O opositor Edmundo González Urrutia denunciou o desaparecimento de seu genro em Caracas, alegando sequestro por homens encapuzados. Enquanto isso, a oposição organiza protestos nacionais e busca apoio internacional para reivindicar a legitimidade das eleições de julho, que González alega ter vencido, enquanto acusa Maduro de fraude eleitoral.
González, em uma viagem diplomática pelos EUA e outros países, reuniu-se com o presidente Joe Biden e outros líderes internacionais em busca de suporte para uma transição democrática na Venezuela. A estratégia inclui articulações com ex-presidentes de direita do Grupo IDEA, que cogitam visitar o país para apoiar a oposição. No entanto, o governo Maduro reforçou medidas de controle, impedindo deslocamentos aéreos e alertando que qualquer tentativa de entrada não autorizada será tratada como invasão.
A oposição, liderada por figuras como María Corina Machado, promete mobilizações em Caracas, enquanto o chavismo organiza manifestações paralelas para a posse de Maduro. Ambos os lados demonstram otimismo e determinação, mas também trocam advertências sobre possíveis confrontos. A tensão política e social evidencia o cenário polarizado na Venezuela, atraindo a atenção internacional para os desdobramentos nos próximos dias.