Uma forte tempestade que atingiu Belo Horizonte e outras cidades de Minas Gerais desde o início de janeiro causou sérios danos, com alagamentos e deslizamentos de terra que afetaram diversas regiões da capital e de outros municípios. Na noite de quinta-feira (16), os alagamentos em áreas de Venda Nova foram tão intensos que arrancaram até o asfalto de avenidas importantes, como a via da Vilarinho. A bacia de contenção construída em 2021 não foi suficiente para suportar o volume de água, resultando em estragos no tráfego e no cotidiano da população. Além disso, o tempo fechado e as chuvas repentinas geraram grandes preocupações quanto à segurança das pessoas em áreas de risco.
A situação se agravou com a destruição de estruturas e o risco de deslizamentos. Em alguns pontos da cidade, muros desabaram, atingindo prédios e comprometendo o conforto e a segurança dos moradores. Algumas pessoas ficaram isoladas em veículos, com a água subindo rapidamente e impedindo o tráfego. Voluntários e moradores locais trabalharam para ajudar vítimas da enxurrada, resgatando pessoas que ficaram presas nos carros e ajudando a minimizar os danos. Em várias regiões, a correnteza também arrastou placas de sinalização e destruiu faixas de pedestres, dificultando ainda mais a mobilidade.
Em todo o estado de Minas Gerais, 47 municípios já decretaram situação de emergência ou calamidade devido aos estragos causados pelas chuvas. A Defesa Civil orientou a população a evitar áreas com risco de deslizamentos e a realizar manutenções preventivas em sistemas de drenagem e construções. A situação segue crítica em diversas cidades, e as autoridades trabalham para recuperar as vias danificadas e garantir a segurança da população.