No dia 24 de janeiro, uma forte tempestade atingiu a capital paulista, provocando alagamentos, desabamentos e quedas de energia em diversas regiões. A Vila Madalena foi uma das áreas mais afetadas, com águas que chegaram a três metros de altura, invadindo residências e arrastando veículos. O fenômeno, que incluiu ventos fortes e granizo, registrou 82 milímetros de precipitação em uma hora, sendo o terceiro maior volume de chuvas registrado na cidade nos últimos 64 anos. Outros bairros como Santana e Pinheiros também sofreram com os impactos do temporal.
Os moradores de várias ruas afetadas, como a Rua Romeu Perrotti e a Rua Isabel de Castela, enfrentaram grandes perdas. Casas foram invadidas pelas águas, e veículos foram levados pela correnteza, resultando em cenas de destruição. Especialmente na Rua Isabel de Castela, o impacto foi maior do que o habitual, com um morador relatando que a água ultrapassou medidas de contenção construídas em sua residência. A Defesa Civil emitiu alerta de risco severo para a cidade e a Prefeitura mobilizou milhares de funcionários e veículos para mitigar os danos.
Especialistas destacam que eventos climáticos extremos, como este temporal, tendem a se tornar mais frequentes devido às mudanças climáticas, com o Brasil sendo um dos países mais afetados. A previsão para os próximos dias inclui novos temporais, especialmente a partir do dia 26, com a chegada de uma frente fria que pode intensificar as chuvas. A cidade também deve enfrentar um clima abafado, com temperaturas acima da média até o início da próxima semana. A situação destaca a necessidade de preparação para desastres climáticos cada vez mais intensos e imprevisíveis.