Em 2024, as empresas que ainda tratam a estratégia de tecnologia separada da estratégia de negócios estão perdendo terreno. Um estudo da McKinsey revela que as organizações mais bem-sucedidas integram essas duas áreas, mas 70% das transformações digitais ainda falham. A ideia de que “tecnologia = negócio” e “negócio = tecnologia” não é mais um slogan, mas uma necessidade para a liderança no mercado, sendo a capacidade tecnológica um dos principais diferenciadores competitivos.
A transformação digital não pode ser adquirida por meio de terceirização, como muitos pensam. É fundamental que as empresas construam internamente sua competência tecnológica, desenvolvendo um DNA digital próprio. Isso implica criar uma cultura fluente em tecnologia em todos os níveis da organização, desde o conselho até a base. Assim como não se terceiriza a estratégia de negócios, não se pode mais alugar capacidades digitais sem perder relevância no mercado.
Para avançar, os líderes empresariais precisam desenvolver uma verdadeira competência tecnológica, passando de um modelo de compra e implementação para um de construção e desenvolvimento interno. A integração da tecnologia nas decisões estratégicas exige que as empresas identifiquem suas vantagens competitivas, avaliem a fluência tecnológica de suas equipes e invistam em capacitação. A principal questão é: a tecnologia da organização está apenas acompanhando os padrões do setor ou criando uma vantagem futura para a empresa?