As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) fecharam o pregão praticamente estáveis, mas com uma leve tendência de alta nas taxas intermediárias e longas. O mercado reagiu à declaração do presidente dos Estados Unidos sobre a imposição de tarifas aos principais parceiros comerciais do país, Canadá e México, o que gerou um movimento nas taxas, embora sem grandes mudanças no cenário econômico. O dia foi marcado pela ausência de indicadores ou eventos econômicos de maior relevância, e a atenção dos investidores se concentrou nos comentários de Donald Trump.
A falta de grandes novidades no cenário econômico fez com que os negócios seguissem de forma mais tranquila, com operações mais curtas no mercado. O movimento recente na curva de juros é atribuído à expectativa sobre os próximos passos do governo dos Estados Unidos, cujas propostas protecionistas podem impactar a inflação global. No entanto, as sinalizações de Trump sobre tarifas não alteraram significativamente as expectativas já precificadas pelos investidores em relação às decisões da nova administração norte-americana.
No Brasil, as taxas de juros caíram levemente nos dias anteriores, mas retornaram um pouco dos ganhos recentes, mantendo-se dentro das expectativas do mercado. A previsão para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para a próxima semana, segue apontando para um aumento de 1 ponto porcentual na Selic. A questão das tarifas nos Estados Unidos, contudo, continua sendo um fator monitorado de perto pelos investidores, que permanecem atentos às repercussões dessas medidas.