Nesta segunda-feira, 13, as taxas de juros negociadas no mercado futuro apresentaram alta em toda a curva, alinhando-se ao movimento do dólar e aos rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos. A pressão sobre os juros é impulsionada por temores relacionados à política fiscal e monetária no Brasil, com o mercado ainda reagindo aos dados de inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficaram aquém das expectativas. Além disso, a revisão para pior das estimativas do IPCA no relatório Focus aumentou a apreensão sobre a trajetória da inflação.
Nos Estados Unidos, o mercado está absorvendo os impactos de dados de emprego mais fortes que o esperado, o que diminui as expectativas de um afrouxamento monetário mais agressivo por lá. Esse cenário influencia diretamente os mercados globais, reforçando um movimento de alta nos juros no Brasil.
Às 9h21, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) mostraram um aumento, com o DI para janeiro de 2026 alcançando 15,095%, comparado a 15,081% na sexta-feira anterior. O DI para janeiro de 2027 registrava 15,470%, e o DI para janeiro de 2029, 15,400%, refletindo um panorama de maior pressão sobre os custos do crédito e incertezas econômicas no país.