Em 2024, o Brasil registrou a menor taxa de desemprego da história, com 6,6%, um recorde que refletiu o crescimento da economia e o aumento do número de pessoas empregadas. A pesquisa do IBGE revelou que, no último ano, 2,6 milhões de brasileiros entraram no mercado de trabalho, elevando o total de ocupados para mais de 103 milhões. Entretanto, o número de desempregados ainda permanece elevado, com 7,4 milhões de pessoas buscando uma oportunidade.
O mercado de trabalho também registrou aumento na formalização do emprego, com mais de 38 milhões de trabalhadores com carteira assinada, e 14,2 milhões de pessoas atuando sem registro. Além disso, o número de trabalhadores autônomos chegou a um novo recorde, superando os 26 milhões. Apesar desses avanços, a economista Vivan Almeida alerta para os efeitos da inflação, que pode ser pressionada pela maior quantidade de consumidores gerada pela expansão do mercado de trabalho.
Porém, as dificuldades persistem para uma parte significativa da população, com muitas pessoas ainda fora do mercado de trabalho. A especialista aponta a necessidade de políticas públicas adequadas e investimentos em educação para reduzir o desemprego estrutural. Embora a recuperação tenha sido significativa para muitos trabalhadores, a inclusão de todos ainda exige atenção para garantir a continuidade do progresso econômico e social.