A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) suspendeu a retirada, o consumo e a comercialização de moluscos bivalves, como ostras, mexilhões, vieiras e berbigões, em várias áreas de Florianópolis e Palhoça, devido à presença de fitotoxinas em quantidades suficientes para causar intoxicação alimentar em humanos. A medida, adotada na quinta-feira (9) e comunicada na sexta-feira (10), visa prevenir intoxicações gastrointestinais, como náuseas, diarreia e vômitos, que podem ser provocadas por esses compostos.
As áreas afetadas incluem a Ponta do Caetano, Caieira da Barra do Sul e Taperinha, em Florianópolis, além da Costeira do Ribeirão e Freguesia do Ribeirão, em Florianópolis, e a Ponta do Papagaio, em Palhoça. A Cidasc esclarece que as fitotoxinas não prejudicam a saúde dos moluscos, mas representam riscos à saúde humana quando ingeridos em concentrações elevadas. O monitoramento rigoroso das áreas de cultivo é uma prioridade para garantir a segurança alimentar.
A Cidasc orienta a população a evitar o consumo de moluscos retirados de costões e ilhas nas regiões afetadas e a optar por produtos provenientes de áreas de cultivo oficialmente monitoradas. Além disso, a companhia recomenda o consumo de moluscos com certificação oficial, como SIM, SIE e SIF, que garantem a segurança alimentar. Em caso de intoxicação alimentar, a Cidasc orienta a procura de atendimento médico e a comunicação imediata à Vigilância Sanitária e à própria companhia.