A Câmara Municipal de Ceres suspendeu a posse do empresário eleito vereador, após uma recomendação do Ministério Público de Goiás (MP-GO). O político, que havia tomado posse em 1º de janeiro de 2025, estava foragido devido a um mandado de prisão preventiva, o que só foi descoberto após sua posse. A suspensão ocorreu após o MP apontar a falta de alguns procedimentos legais durante a cerimônia, como a ausência de ata e formalidade no ato de posse.
O vereador, que foi eleito com 427 votos, é alvo de investigações relacionadas ao tráfico de substâncias ilícitas. As irregularidades apontadas incluem o não cumprimento do regimento interno da Câmara Municipal, bem como a ausência de formalidades importantes, como a declaração de compromisso e a lavratura da ata da posse. A Câmara de Ceres foi informada pela recomendação do MP-GO sobre a prisão preventiva em aberto contra o vereador.
A Câmara Municipal concedeu um prazo de cinco dias para que o parlamentar se manifestasse sobre as irregularidades. Até o momento da última atualização, ele não havia sido localizado, e o partido político ao qual ele pertence não se pronunciou sobre o caso. A situação continua sob investigação, enquanto as autoridades buscam esclarecer os detalhes legais e os impactos da posse irregular.