Luiz Henrique da Silva de Lima Mendonça, de 22 anos, foi preso em Novo Gama, Goiás, suspeito de ser o executor de um assassinato encomendado. A vítima, um fazendeiro de Campinorte, foi morta em abril de 2024, e a investigação aponta que o crime foi motivado por um desejo de herança de R$ 3 milhões. O suspeito foi contratado pela filha e pelo genro da vítima para matar o fazendeiro, com o pagamento combinado de R$ 20 mil, valor que nunca foi pago ao executor. Além de Luiz Henrique, quatro familiares foram presos por ajudar na fuga dele, sendo acusados de ocultação.
O fazendeiro foi morto enquanto pilotava uma moto em uma estrada vicinal, e o crime foi executado por dois homens em bicicleta. A Polícia Civil revelou que o genro e a filha do fazendeiro estavam em conflito com ele, o que gerou uma disputa sobre a posse de imóveis e outros bens valiosos, como gado e dinheiro. Após a morte, a filha da vítima tentou movimentar a conta bancária e vender os bens de forma apressada, o que gerou desconfiança nas autoridades. Apesar de ela negar envolvimento, a investigação concluiu que o casal planejou o crime juntos.
A polícia também identificou conversas entre o executor e o genro da vítima, nas quais o pagamento do serviço foi discutido, embora o parcelamento da dívida não tenha sido concretizado. A filha da vítima, por sua vez, culpou o companheiro pelo crime, alegando que a execução e o pagamento foram de responsabilidade dele. A investigação continua em andamento, e o caso foi marcado por movimentações financeiras e disputas familiares que levavam a suspeitas sobre a verdadeira motivação por trás do assassinato.