Um jovem de 18 anos foi identificado como o responsável por manipular fotos de mulheres e divulgar conteúdo íntimo em sites pornográficos, utilizando a tecnologia de deep fake. As vítimas, que inicialmente não sabiam que suas imagens haviam sido alteradas, foram alertadas por mensagens em redes sociais, descobrindo que um amigo próximo estava por trás da ação. O suspeito confessou que há quase dois anos vinha manipulando imagens de mulheres, modificando suas fotos para criar versões eróticas e publicando-as na internet.
As vítimas, muitas delas jovens, relataram que as fotos manipuladas foram retiradas de suas redes sociais, sem qualquer conotação sexual inicial. As imagens eram, na maioria das vezes, de situações cotidianas, como fotos no trabalho ou em ambientes religiosos. O suspeito usava suas conexões pessoais para acessar essas imagens e, com o auxílio da Inteligência Artificial, alterava as fotos, adicionando partes íntimas e divulgando-as em plataformas pornográficas. O caso gerou grande comoção entre as vítimas, que se sentiram traídas pela proximidade com o responsável.
A Polícia Civil está conduzindo as investigações, com o apoio da Delegacia de Crimes Cibernéticos, para apurar a violação dos direitos das vítimas e garantir as devidas providências legais. Expor e compartilhar imagens íntimas sem consentimento é crime, e as autoridades afirmaram que o caso será tratado com rigor. A ação do suspeito, que utilizou ferramentas de manipulação digital para criar conteúdo pornográfico falso, reforça as preocupações sobre o uso indevido da tecnologia e a segurança na internet.