Na quinta-feira (30), um suspeito de 31 anos se apresentou à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Salvador. Embora tenha negado ser o autor do disparo que matou o policial militar Arnaldo de Oliveira Silva, ele admitiu a participação em arrastões com um carro roubado e descreveu a ação do grupo, que envolveu simular uma pane no veículo para abordar uma vítima e roubar uma motocicleta. Durante a abordagem, o policial foi baleado. O caso é uma sequência de eventos que ocorreram após um confronto no bairro de Paripe, onde o soldado foi morto ao tentar impedir um assalto.
O primeiro suspeito, Luiz Mateus dos Santos, também se entregou no DHPP após a família denunciar seu envolvimento no crime. A irmã do suspeito o denunciou à polícia depois de tratar um ferimento de tiro, alegando que ele havia sido baleado durante o confronto com o policial. Durante seu depoimento, Luiz Mateus confessou sua participação na morte do PM e apontou outro suspeito que também foi ferido durante o assalto. Ele ainda revelou seu envolvimento em roubos de veículos nos últimos dois anos, embora não tivesse antecedentes criminais.
Em 2024, a Bahia registrou 11 assassinatos de policiais, sendo 9 militares e 2 civis, colocando o estado entre os mais afetados por mortes de agentes da lei no Brasil. As investigações seguem, e os suspeitos continuam sob custódia. O caso gerou repercussão nas redes sociais e foi amplamente coberto pela mídia local.