Em 23 de dezembro, três pessoas morreram após ingerirem um bolo envenenado durante uma reunião de família em Torres, no Rio Grande do Sul. A investigação aponta que o bolo foi contaminado com arsênio, substância tóxica que resultou em três mortes e uma hospitalização grave. A principal suspeita é uma mulher que, além de ser acusada pelo envenenamento do bolo, também está sendo investigada pela morte de um membro da família meses antes, após ingestão de alimentos levados pela mesma. Exames realizados na urina de outras vítimas detectaram arsênio, aumentando as suspeitas sobre os outros envenenamentos.
De acordo com as investigações, a farinha usada no bolo pode ter sido contaminada semanas antes do incidente, quando a suspeita teria visitado um local onde o veneno foi possivelmente adicionado. Além disso, a polícia investiga se outros alimentos e bebidas, como um suco consumido pelo marido e filho da suspeita, também foram envenenados. A suspeita é que os envenenamentos não tenham sido acidentais, o que reforça a hipótese de que os crimes foram premeditados. A mulher segue presa temporariamente, e novos depoimentos de familiares e vítimas ajudaram a esclarecer mais detalhes sobre o caso.
A defesa da suspeita nega as acusações e argumenta que ainda não teve acesso completo aos laudos periciais. A investigação continua, com a polícia tentando reunir mais provas sobre os possíveis motivos por trás dos envenenamentos. A descoberta de que a suspeita comprou arsênio pela internet, além de outros indícios, está sendo analisada para entender a extensão dos crimes, enquanto a justiça segue com o processo de apuração.