O início do ano em Guarujá, no litoral paulista, foi marcado por um surto de virose que afetou tanto moradores quanto turistas, sobrecarregando o sistema de saúde da cidade. Entre os sintomas mais comuns estavam náuseas, vômitos, diarreia e fortes dores abdominais, que levaram muitos à busca por atendimento médico. A situação se agravou com longas filas nas unidades de saúde, com tempos de espera superiores a quatro horas em alguns casos. Outros municípios vizinhos, como Praia Grande, também observaram aumento no número de atendimentos relacionados à virose.
As autoridades locais, incluindo a prefeitura de Guarujá e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), iniciaram investigações para identificar possíveis fontes de contaminação, como vazamentos e ligações irregulares de esgoto. A água foi apontada como a principal forma de transmissão do vírus, e amostras de água e fezes foram enviadas para análises laboratoriais. Embora o sistema de esgoto tenha sido monitorado e considerado normal pela Sabesp, as fortes chuvas podem ter contribuído para sobrecargas no sistema, o que gera preocupações.
Com o avanço das investigações e a adoção de medidas emergenciais, como a ampliação do número de médicos e a ampliação de horários de atendimento, a situação começou a se estabilizar a partir do dia 4 de janeiro. A prefeitura informou que o tempo de espera para atendimento foi reduzido e que a situação estava sob controle. Embora a origem da virose ainda não tenha sido totalmente esclarecida, as autoridades de saúde recomendam cuidados básicos de higiene e cautela no consumo de alimentos e água para evitar novos casos.