O Supremo Tribunal Federal decidiu manter a prisão preventiva de um motorista de Porsche acusado de homicídio qualificado e lesão corporal grave, negando o pedido de liberdade solicitado pela defesa. O empresário está detido desde maio de 2024 e aguarda julgamento, sem data definida. A decisão do ministro Gilmar Mendes destaca a gravidade dos fatos e a possibilidade de o acusado adotar novas condutas que possam prejudicar o andamento do processo. Além disso, o ministro mencionou um laudo pericial que evidenciou a alta velocidade do veículo no momento do acidente, bem como o consumo de álcool, conforme relatado por testemunhas.
O acidente ocorreu em abril de 2024, quando o acusado colidiu com o carro de um motorista de aplicativo na Avenida Salim Farah Maluf, em São Paulo. O impacto foi a mais de 150 km/h, em uma via com limite de 50 km/h. Após o acidente, o motorista foi ajudado pela mãe e deixou o local, sem ser submetido ao teste de bafômetro, o que foi considerado um erro pela Polícia Militar. O motorista se apresentou à polícia mais de 30 horas depois, e a vítima faleceu pouco tempo após o ocorrido.
O caso gerou grande repercussão, em parte devido ao comportamento das autoridades no atendimento à ocorrência, que permitiram que o acusado saísse sem os devidos procedimentos legais imediatos. A defesa do empresário não se pronunciou até o momento da publicação do julgamento, e o processo segue em andamento com o réu preso até a decisão final.