O presidente eleito solicitou, por meio de um recurso de última hora, que a Suprema Corte dos Estados Unidos bloqueasse a sentença que seria proferida em Nova York. O caso envolve acusações de uso de dinheiro como suborno para silenciar uma pessoa em um processo relacionado a registros comerciais falsificados. No ano passado, um júri estadual condenou o ex-presidente por 34 crimes graves.
Apesar das manobras jurídicas de sua defesa, o juiz responsável pela sentença, Juan Merchan, informou que não aplicaria prisão e indicou uma solução sem punição, o que não foi suficiente para a defesa. Os advogados argumentam que o ex-presidente tem direito à imunidade, o que impede a aplicação da sentença neste momento. O recurso foi apresentado com o objetivo de suspender imediatamente os procedimentos legais, alegando que isso causaria danos à imagem e à operação do governo federal.
A Suprema Corte dos EUA foi acionada e pediu que o Ministério Público de Manhattan se manifestasse até a manhã de quinta-feira. O caso, que ocorre em um período de alta pressão jurídica, coincide com outro processo importante em que a Corte deve decidir sobre a constitucionalidade de uma proibição federal sobre uma plataforma de mídia social, marcada para entrar em vigor em breve.