A Suprema Corte dos Estados Unidos determinou na última sexta-feira (17) que a lei que pode levar ao bloqueio do TikTok no país poderá ser aplicada a partir do fim de semana, rejeitando um recurso da plataforma que alegava que a medida violava a Constituição americana. A decisão foi tomada por unanimidade, sem divergências entre os magistrados, e coloca a responsabilidade sobre a execução da proibição nas mãos do novo governo, liderado por Donald Trump, que assumirá a presidência na segunda-feira (20).
Embora o governo de Joe Biden tenha sinalizado que deixaria a decisão de aplicar a proibição para a administração Trump, a medida continua a gerar incertezas. O TikTok, por sua vez, afirmou que pode ficar em uma situação de indefinição quando a proibição for implementada. De acordo com fontes próximas ao governo Biden, a expectativa é que o novo presidente tenha o controle total sobre a aplicação da proibição, dada a proximidade da posse e o momento em que a decisão entrará em vigor.
No cenário político, o presidente eleito Donald Trump confirmou que tomará a decisão final sobre o futuro do TikTok nos Estados Unidos, embora tenha mencionado em entrevistas que poderia considerar adiar a proibição caso o Congresso manifeste necessidade de mais tempo para que a plataforma encontre um comprador. A situação continua a ser acompanhada de perto, já que questões como a segurança nacional e a influência de empresas estrangeiras nos Estados Unidos permanecem no centro do debate.