Em 2024, o superávit da balança comercial brasileira caiu 24,6% em comparação ao ano anterior, alcançando US$ 74,6 bilhões. Embora o saldo tenha sido menor, o resultado ainda foi o segundo melhor da história, apenas abaixo de 2023. O agronegócio, especialmente o café cultivado em Minas Gerais, teve papel relevante nas exportações, com crescimento de 55% nas vendas externas do produto. No entanto, uma quebra de safra alterou a ordem dos produtos mais vendidos, e o petróleo ultrapassou a soja no ranking das exportações.
O aumento das importações, que subiram 9%, também contribuiu para a redução do superávit. De acordo com especialistas, a demanda interna aquecida foi um fator importante para esse crescimento, refletindo a alta de bens de capital, insumos e bens de consumo no Brasil. A procura por carros elétricos e híbridos, por exemplo, gerou um aumento nas importações desses veículos, que ocupam a terceira posição entre os produtos mais comprados.
Apesar de os resultados ainda serem positivos, especialistas alertam que o Brasil precisa fortalecer suas relações comerciais para ampliar sua inserção internacional. Aumentar os acordos comerciais pode ser uma estratégia para melhorar tanto as exportações quanto as importações, tornando a economia brasileira mais competitiva no mercado global.