A Super Quarta de 2025 reúne decisões cruciais sobre a política monetária tanto do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos quanto do Banco Central do Brasil (Bacen). O mercado espera que o Fed mantenha suas taxas de juros inalteradas após uma série de cortes, com foco nas declarações do presidente Jerome Powell, que serão analisadas para possíveis orientações sobre o futuro da política monetária americana. A expectativa é de que o ciclo de juros altos nos Estados Unidos permaneça até 2025, mas o impacto das primeiras ações de Donald Trump no poder será um fator a ser monitorado.
No Brasil, o Bacen deve anunciar um aumento de 1 ponto percentual na Selic, levando a taxa para 13,25% ao ano, o que já foi sinalizado na reunião de dezembro. O mercado acompanha atentamente os comunicados pós-reunião, que podem indicar mais ajustes na taxa no curto prazo, especialmente após o anúncio de que uma nova alta para março é possível. A presença de investidores estrangeiros no Brasil tem sido impulsionada pela perspectiva de aumentos na Selic, o que ajuda a fortalecer o real frente ao dólar.
O cenário para os próximos meses envolve debates sobre o nível final da Selic, com algumas projeções sugerindo que a taxa possa alcançar até 16%. Analistas também estão atentos ao horizonte das políticas monetárias, que podem se estender até o terceiro trimestre de 2026. A decisão do Bacen, somada à análise das expectativas para inflação e suas metas, determinará os rumos da economia brasileira nos próximos meses, com o mercado buscando clareza sobre a continuidade do ciclo de aperto monetário.