A Suécia enviou três navios de guerra para o Mar Báltico como parte de um esforço conjunto com a Otan para reforçar a presença naval na região. O objetivo principal dessa ação é proteger a infraestrutura subaquática, prevenindo sabotagens. O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, destacou a crescente ameaça de ataques híbridos, que envolvem não apenas a sabotagem física, mas também o uso de desinformação e ciberataques. Desde a adesão à Otan no ano passado, o país tem intensificado suas medidas de segurança.
Além dos navios de guerra, a Suécia também está enviando uma aeronave de vigilância e utilizando embarcações da guarda costeira para monitorar a situação no Báltico. A região tem sido alvo de incidentes envolvendo danos a cabos submarinos, essenciais para a comunicação e o comércio entre os países nórdicos, bálticos e Europa Central. Um dos casos mais recentes foi a investigação de um navio envolvido no rompimento de um cabo entre a Finlândia e a Estônia, o que gerou preocupações em diversos países da região.
Em paralelo ao reforço naval, a Suécia também tem investido em sua segurança terrestre. O ministro de Defesa sueco anunciou a compra de 44 tanques Leopard 2, como parte do maior investimento militar do país neste século, no valor de 1,9 bilhão de euros. Esse investimento busca modernizar o arsenal do Exército sueco e aumentar sua capacidade de defesa, especialmente em um contexto de crescente insegurança e incerteza na região.