A SpaceX realizou seu sétimo voo de teste da Starship na quinta-feira (16), com o objetivo de levar o sistema de lançamento a um novo patamar. Durante o lançamento, o megafoguete, agora em sua versão atualizada, conseguiu alcançar marcos importantes, como a captura bem-sucedida do propulsor Super Heavy, que retornou à Terra após o lançamento. No entanto, a missão acabou sendo frustrada pela perda da própria nave Starship, que sofreu uma “desmontagem rápida não programada” durante a fase de ascensão, que, de acordo com a SpaceX, pode ser entendida como uma explosão.
O voo teve várias inovações em relação às versões anteriores da Starship, incluindo a adição de mais combustível e melhorias nos sistemas de navegação e comunicação. A missão também marcou a primeira tentativa de demonstrar como a Starship poderia ser usada para lançar satélites, com 10 cargas úteis fictícias a bordo, simulando os satélites Starlink. Apesar de o voo não ter alcançado seu objetivo final de colocar as cargas na órbita, a SpaceX planejava testá-las em uma trajetória suborbital antes de realizar um mergulho controlado no Oceano Índico, com o intuito de avaliar a recuperação da nave.
Após o incidente, a empresa declarou que continuará a análise dos dados do voo para entender a causa da falha e aprimorar o sistema. O fundador da SpaceX, Elon Musk, afirmou que as melhorias da nave e do propulsor já estão sendo preparadas para novos testes. A empresa reconheceu que, embora o teste não tenha sido um sucesso total, ele fornece aprendizados valiosos para o desenvolvimento futuro do projeto Starship, que é considerado essencial para missões espaciais de longo alcance, incluindo a exploração de Marte.